sábado, 11 de dezembro de 2010

ACIDENTE NOS AÇORES




O avião ATP "Graciosa" da SATA Air Açores realizava um voo regular entre os aeroportos de Ponta Delgada e das Flores com escala no Aeroporto da Horta, despenhou-se a 11 de Dezembro de 1999, no Pico da Esperança, na Ilha de São Jorge, vitimando todos os passageiros e tripulação, num total de 35 vítimas. O Relatório da Comissão de Inquérito ao acidente divulgado pelo Instituto Nacional de Aviação Civil concluiu que o voo foi planeado para uma rota directa ao Aeroporto da Horta, tendo a aeronave efectuado um desvio "sem que a tripulação se apercebesse", até que começou a cruzar a linha da costa Norte da Ilha de São Jorge, onde viria a embater. A tripulação "estava plenamente convencida" que a aeronave se encontrava sobre o Canal de São Jorge, e a sua atenção estava mais concentrada nas más condições meteorológicas da altura. Após soar o alerta de impacto, 3 segundos antes do primeiro impacto, o co-piloto alerta para o facto de estarem "a perder altitude e em cima de São Jorge". Apesar dos pilotos terem aumentado a potência dos motores, a manobra foi "insuficiente para ultrapassar o obstáculo". A conclusão do Relatório indica que a falta de respeito pela altitude de segurança, uma "navegação estimada imprecisa" e a "não utilização correcta do radar de tempo" foram as das causas do desastre. As más condições meteorológicas nesse dia - céu muito nublado, vento moderado a forte com turbulência - e a inexistência de meios autónomos de navegação a bordo do avião (por exemplo, uso do [[GPS]]), que pudessem determinar a sua posição com rigor, constituíram factores que contribuíram para o acidente. Quanto à aeronave sinistrada, fatídico conclui que "estava em condições de navegabilidade de acordo com os regulamentos e procedimentos aprovados pela autoridade aeronáutica" nacional. Segundo um membro da direcção da APPLA (Associação Portuguesa de Pilotos de Linha Aérea), o factor que contribuiu para o acidente com o avião da SATA foi "a deficiente qualidade e quantidade de infra-estruturas de apoio à navegação aérea". No que diz respeito à credibilidade do piloto do avião, assegura diz que "o piloto já voava há mais de 20 anos no arquipélago.


. eis o relatório do INAC sobre o acidente nos Açores...





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