domingo, 25 de maio de 2014

GAYS IMPULSIONAM ALUGUÉIS DE AVIÃO NO RECIFE

O público GLS adora ficar por cima. Nas viagens, nada melhor do que sobrevoar
a cidade visitada para conhecer melhor a geografia do lugar e tirar
fotos panorâmicas.
No Recife, uma empresa de táxi aéreo está descobrindo esse filão. Há casos
curiosos, como um casal de lésbicas que decidiu se reconciliar nas alturas. Os
meninos mais românticos também alugam avião como um programa da lua-de-mel
e preferem ver o pôr-do-sol a 500 metros do chão. Ai que fofo!
Destaques GLS testou o serviço na última segunda-feira (16/02). A empresa
de táxi aéreo NVO está tão animada com a procura pelos gays que, no mês
passado, resolveu aderir à campanha "Friendly", lançada no final de 2008 pelo
Recife Convention & Visitors Bureau. No escritório da NVO, há na parede uma
placa com as cores do arco-íris, usada por estabelecimentos que recebem bem
gays e lésbicas.
Os voos são feitos em um monomotor (Cessna 172) com quatro lugares (piloto e
três passageiros, dois na frente e dois atrás). A duração é de 30 minutos, e a
aeronave permite os melhores ângulos da capital pernambucana e da vizinha
Olinda, além do oceano.
Na partida, antes de o piloto receber autorização por rádio da torre de comando,
dá um friozinho na barriga, pois a aeronave pequena costuma balançar um pouco
mais. Mas, nos primeiros minutos do voo, a sensação dominante é de aventura,
adrenalina e encantamento com o relevo do Recife, com suas pontes, construções
históricas, mangues, além dos morros de Olinda.
O piloto Diego Pimentel, de 21 anos, é uma graça. Ele aprendeu a pilotar em São
Paulo e, com 17 anos, já operava aviões. Durante o voo, ele vai identificando
alguns lugares da paisagem e conversa com naturalidade e simpatia sincera.
Para ostentar a placa da campanha "Friendly", a NVO treinou Diego para tratar
bem o público GLS com vídeos sobre as conquistas do movimentohomossexual, anúncios publicitários voltados para o segmento e experiências
bem-sucedidas do turismo nesse nicho.
Os resultados são animadores. "Com o público GLS, vamos aumentar o nosso
total de voos. Atualmente, fazemos, em média, quatro voos por semana, mas vejo
potencial para elevar esse número para seis ou oito", diz, entusiasmada, Laís
Monteiro, coordenadora de vôo da NVO.
No período do Carnaval, quando Recife e Olinda bombam com o desfile de blocos
nas ruas, a empresa é mais procurada por fotógrafos profissionais. Para
economizar, eles preferem alugar o monomotor a um helicóptero. É mais
vantajoso embarcar em grupo de três passageiros: nesse caso, o passeio de 25
minutos custa R$ 150 por pessoa. Só o casal, sai mais caro (R$ 225 por pessoa).
Quem preferir ir sozinho, apenas acompanhado do piloto, paga R$ 450.
Por enquanto, eles ocupam uma pequena área com um hangar e possuem
apenas um avião, mas estão com planos de ampliar o local, melhorando o
atendimento. Não há ainda um lugar bem equipado para espera, como um sofá
para tomar um café ou folhear revistas.
Gays estrangeiros, como espanhóis, alemães, franceses e italianos, estão entre
os mais interessados nesse tipo de serviço. Com a campanha "Friendly", agências
e operadoras de turismo passaram a indicar a NVO e mais 12 estabelecimentos
(como hotéis e pousadas) adeptos da placa do arco-íris para seus clientes
interessados no roteiro GLS da cidade.
Mais empreendedores na cidade estão de olho nesse mercado e já buscam
informações para obter o selo da diversidade. Entre os interessados, está uma
empresa de aluguel de limusines, que descobriu a procura por esse tipo de
veículo por homossexuais. Há relatos de enrustidos que fretamesse carro luxuoso
para ida a points e festinhas, dificultando que sejam identificados pelo número da
placa. No céu ou na terra, ser gay para muitos ainda é uma grande aventura.

CUIDADO, PROPAGANDA ENGANOSA

Tenham Muito Cuidado..

 Amigos, em tempos de crise no setor aéreo no Brasil, hoje, dia 14 de agosto de 2013, me deparei com uma propaganda no mínimo enganosa de umaescola de aviação civil.



Hoje vivemos os desmantelamento do setor aéreos em todas as esferas, os desempregos não param, CIAs aéreas demitindo e muita gente formada (com ou sem experiência de voo), sem ao menos ter onde ir voar, mas ainda me deparo com esse tipo de absurso na internet, em especial no "Facebook".

Para que você tirem suas conclusões, clique no botão abaixo e veja o que vem a ser essa enganação. E para não perder o fio de meada, tirei um "print" da tela por motivo de segurança
 
OBS: LINK DA PROPAGANDA ENGANOZA AQUI.... https://www.facebook.com/photo.php?fbid=547542541972190&set=a.281305181929262.67812.204002482992866&type=1&theater

Táxi aéreo pode perder hangares nos aeroportos


Se virar serviço privado, governo pode tirar concessão de espaço; aviação comercial seria beneficiada   Medida deixará sem fiscalização táxi aéreo, que transporta malotes de bancos e atua como ambulância aérea 

MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

O governo federal quer acabar com a classificação do táxi aéreo como serviço público. Pela proposta, que está em apreciação no Congresso Nacional, o táxi aéreo passaria a ser tratado como serviço privado.
Se aprovada, a mudança fará com que o setor, que agrega 188 empresas, deixe de ser fiscalizado pela Anac (Agência Nacional deAviação Civil), o que implica riscos à segurança.
As empresas seriam dispensadas de registro na agência, devendo apresentar apenas um certificado de que a aeronave está em condição de uso.
O setor também perderá espaço nos aeroportos. Atualmente, por prestarem um serviço público -transporte remunerado de passageiro-, as empresas de táxi aéreo têm direito garantido a hangares e a horários para pouso e decolagem. Como serviço privado, esse direito acaba.
"A medida levará à extinção de inúmeras empresas", diz Francisco Lyra, presidente da Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral).
A entidade argumenta que o setor contribui para a universalização do transporte aéreo. Embora seja um serviço relativamente caro, o táxi aéreo voa para destinos não atendidos pela aviação regular. Enquanto esta última chega a 130 cidades, o táxi aéreo chega a 3.370.
Dependem do táxi aéreo setores como petróleo e mineração, bancos, a área de saúde (ambulâncias aéreas) e até mesmo ONGs e povos indígenas. "Não são só executivos que voam de táxi aéreo, mas a área técnica de muitas empresas com operações em locais mais distantes."
Para o presidente da Abag, a medida é uma "estratégia para aumentar o valor da Infraero visando a privatização", com a retomada de áreas hoje destinadas à aviação executiva. "É um casuísmo que poderá provocar danos irreparáveis a esse setor."
Mesmo antes da mudança, a Infraero já vem tentando retirar áreas do táxi aéreo para abrir espaço para a aviação comercial. A Folhaapurou que empresas prejudicadas entraram com ação no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) por abuso de poderde monopólio.
O Cade enviou questionamento sobre o assunto para a Anac nesta semana.

Agência diz que não é responsável pela proposta

DE SÃO PAULO

A SAC (Secretaria de Aviação Civil) não quis comentar a mudança na classificação do táxi aéreo. A Anac disse que não é responsável pela elaboração da proposta e não quis se pronunciar.
Por meio de sua assessoria, a Anac disse ainda não ter sido convidada pelo Congresso para se pronunciar sobre o projeto e que só vai se posicionar "quando for convidada ou quando o projeto for realmente aprovado".
A proposta do governo federal que prevê transformar o táxi aéreo em serviço privado consta do projeto de lei complementar 6.961 de 2010.
O PLC foi apresentado pelo então ministro da Defesa Nelson Jobim ao Congresso Nacional como manifestação de alterações que o Executivo gostaria de ver no novo CBA (Código Brasileiro da Aviação).
Do mesmo projeto consta a proposta de elevar para 49% o limite para a participação de empresas estrangeiras no setor aéreo.
O artigo que trata especificamente do táxi aéreo tinha sido rejeitado pelo antigo relator do projeto do novo CBA, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PN).
Porém, com a não reeleição do deputado, o seu texto perdeu a validade. O novo relator ainda não foi designado, mas a expectativa é que seja o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE).
A Folha apurou que o Executivo reapresentou a proposta e tem pressionado para que a medida seja aprovada.
O diretor de relações institucionais da Abag em Brasília, Francisco Horário Mello, afirmou: "O deputado Araújo não fez objeções [à demanda de manutenção do táxi como serviço público], mas apontou que existem argumentos fortes na direção contraria e que ele está ponderando isso".

FOLHA DE SAO PAULO

Homem é preso após se passar por piloto de avião na Itália

Um homem de 32 anos, cuja identidade não foi revelada, foi preso pela polícia italiana após se passar por comandante da companhia aérea alemã Lufthansa.
Piloto impostor | Crédito da foto: BBC
Impostor foi fotografo vestido de piloto em avião de companhia aérea alemã
Ele chegou a ser fotografado dentro da cabine de um avião da companhia fingindo ser terceiro piloto.
O impostor, que, na verdade, está desempregado, criou um perfil falso no facebook com o nome de Andrea Sirlo para completar a farsa.
O incidente lembra o filme estrelado pelo ator Leonardo de Caprio, 'Prenda-me se for capaz', que conta a estória de como o americano Frank Abignail conseguiu viajar mais de 1 milhão de quilômetros fingindo ser um piloto de verdade.
A polícia italiana foi alertada sobre a ação do impostor há alguns meses.
Para chegar ao paradeiro do homem, os investigadores monitoraram perfis nas redes sociais, até conseguirem finalmente prendê-lo na área de embarque do aeroporto de Turim.

A polícia acredita que o homem tenha viajado pelo menos uma vez de graça como terceiro piloto. A Lufthansa recusou-se a comentar o caso.
 http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2012/09/120924_impostor_lgb.shtml

EMPRESA AÉREA PIRATA NA BAHIA


*Só a ANAC que não vê isso...* Incrível, mas é verdade, o Aeroclube de Ilhéus, na Bahia, está com uma parceria no mínimo muito estranho, o qual estão promovendo voos clandestinos. Este absurdo começa desde os voos turísticos, de propaganda aérea, puxando faixas e vai além disso, até o curso de pilotagem já entrou no esquema. Em pleno século 21, não imaginaria que este tipo de prática seria tão fácil de acontecer, onde toda uma cidade já está participando. A função única de um aeroclube, como instituição filantrópica, mudou para os voos clandestinos.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Helicóptero de Aquiraz caiu em 2002

A aeronave PT-HTQ, que caiu no último dia 3, na praia do Presídio, em Aquiraz, já havia protagonizado um acidente em 2002

Não foi a primeira vez que o helicóptero PT-HTQ caiu no Ceará. No dia 28/12/2002, a aeronave foi ao chão quando sobrevoava o município de São Benedito. A máquina, modelo Bell 206L/3 Jet Ranger, se despedaçou e, por sorte, nenhum dos três passageiros nem a piloto sofreram traumas graves no acidente.

O POVO teve acesso a 12 imagens que mostram a destruição de partes do helicóptero PT-HTQ após a queda. Alguns desses registros foram feitos pelo agrônomo Ricardo Sabadia, então coordenador de Agropolos do Instituto Agropolos do Ceará.

Segundo as memórias de Ricardo Sabadia, o helicóptero havia sido contratado pelo governo do Ceará para um sobrevoo nas plantações de flores da Serra Grande. A bordo, estavam Vicente Fialho, ex-prefeito de Fortaleza; seu genro Adriano Barbosa; e Alex Araújo, que meses depois seria secretário das Cidades no governo Lúcio Alcântara.

Já em São Benedito, conta Ricardo Sabadia, o PT-HTQ sofreu uma pane e a piloto, antes do choque da aeronave contra o solo, desligou a parte elétrica da aeronave. A estratégia reduziria o risco de um curto-circuito, a possibilidade de incêndio, explosão e mortes. Deu certo, mas a máquina ficou em pedaços.

Na queda, o helicóptero enganchou o trem de pouso em algumas árvores, tombou e caiu em posição lateral. A hélice de cima da aeronave, cabine e a cauda, lembra Sabadia, ficaram destruídas.

O PT-HTQ pertencia, na época do acidente em São Benedito, à PráticaTáxi Aéreo. Empresa que, segundo informações do então Departamento de Aviação (DAC) e matérias jornalísticas, foi responsável por três acidentes com helicópteros no Ceará. Entre 2002 e 2003 (leia quadro). No site da Agência Nacional de Aviação (Anac), a única empresa com esse nome teve a autorização de funcionamento “revogada” em 13/1/2009. Decisão publicada no Diário Oficial do Governo Federal em 14/1/2009.
 
Sem
 relatório

O POVO entrou em contato, por telefone e e-mail, com o Centro deInvestigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) do Comando da Aeronáutica. Pediu acesso à conclusão do relatório final sobre o acidente envolvendo o PT-HTQ, em 2002, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta. No site do Cenipa há relatórios de 2007 pra cá.

Em Fortaleza, procuramos a Nordeste Táxi Aéreo, pois os destroços do helicóptero foram levados para lá após o acidente no último dia 3/5. Em resposta a um primeiro e-mail, Fabrícia Cobra, diretora de Segurança Operacional da empresa, informou que “a aeronave de prefixo PT-HTQ não pertence à Nordeste Táxi Aéreo nem é operada pela mesma”.

Fabrícia Cobra escreveu ainda que “demais informações sobre essa aeronave e sobre o acidente não tenho autorização do proprietário para prestar ao senhor. O órgão de investigação (Cenipa) já apurou os fatos. Qualquer outra informação será mera especulação. Espero que o nome da minha empresa não seja mais citado neste caso”.

O POVO também procurou a Nordeste porque, em seu site, o PT-HTQ era apresentado como uma das seis “aeronaves” táxi aéreo da empresa. Questionada por e-mail sobre isso, não houve resposta. No dia seguinte ao questionamento, as fotos e as informações foram retiradas do ar. Antes, o jornal fez uma cópia.
 
Pane de comando
O jornal entrou em contato ainda com Luís Tadeu Monteiro, que deu entrevista ao jornal no dia do acidente e se apresentou como filho do dono do PT-HTQ. Foram quatro ligações, em dias alternados, para o celular dele. E seis perguntas enviadas, no último dia 9/5, por SMS. Não houve retorno. Em conversa por telefone, o piloto Arcelino Matos Brito, 60, disse que não queria falar sobre o assunto. Arcelino teria conseguido pilotar o helicóptero apenas com os pés, pois perdera o controle manual após uma pane de comando. 
OBS: Fonte desta notícia.....O POVO ONLINE

ACERVO DE RICARDO SABADIA
A primeira queda do PT-HTQ aconteceu em 2002, em São Benedito

domingo, 18 de maio de 2014

SENADOR DONO DO HELICOPTERO DO PÓ, INUMERAS DENUNCIAS

Dono do helicóptero do pó 

ganhou 3 contratos 

sem licitação de Aécio Neves

30 de novembro de 2013 | 17:34 Autor: Miguel do Rosário
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Escrevo há uns quinze anos sobre política,
de maneira quase ininterrupta,
e tendo ideais progressistas,
sempre fui crítico à grande imprensa brasileira.
No entanto, nunca me deparei com um grau
de degradação tão avassalador como
vejo nos últimos dias.
O Globo insiste nos “privilégios” dos presos petistas, 
sem
 refletir que, ao fazer esse tipo de campanha,
contradiz a si mesmo.
Afinal, que raio de privilégio é esse em
ser achincalhado diariamente nos jornais,
mesmo após estar preso injustamente?
Através do Globo, agora
já sabemos os negócios de todos
os familiares dos proprietários do hotel que
 empregará José Dirceu.
Enquanto isso,  a imprensa trata
com inexplicável discrição aquele
que pode ser o maior escândalo
das últimas décadas, rivalizando
até mesmo com o trensalão paulista.
O Ministério Público de Minas Gerais
vai propor, nos próximos dias,
uma Ação Civil Pública, para investigar
repasses do governo do estado,
na gestão de Aécio Neves,
para a empresa Limeira Agropecuária
e Participações Ltda, proprietária
do helicóptero apreendido
com meia tonelada de pó.
Os repasses aconteceram
em 2009, 2010 e 2011.
Achei reportagens
do ano passado com informações sobre
suspeitas do Ministério Público contra a Limeira,
empresa dos Perrela. O MP apurava
possível contratação irregular, sem licitação,
pelo governo do estado,
além de superfaturamento.
A compra da fazenda Guará
(a mesma onde o helicóptero foi apreendido),
avaliada em R$ 60 milhões,
também estava sob a mira dos procuradores,
visto que o bem havia sido
ocultado pelo senador Zezé Perrela.
Hoje há uma matéria no Globo sobre o tema,
 mencionando as suspeitas do Ministério Público,
mas sem chamada na primeira página
e sem qualquer citação ao partido do
governo do estado, e às relações
quase íntimas entre os Perrela
e o provável candidato do PSDB à
presidência da república, Aécio Neves.
A reportagem informa que o
senador Zezé Perrela (PDT-MG) também
pagou com sua verba de gabinete
o combustível usado no famoso helicóptero.
Zezé e Gustavo, pai e filho,
estão cada vez mais enredados no caso.
O assunto não é interessante?
Um possível presidente da república
ser tão próximo de políticos
suspeitos de serem grandes
traficantes de cocaína não
é do interesse da nossa imprensa “livre”,
“independente”, “profissional”?
Será que mais uma vez,
os blogueiros terão que assumir a dianteira dessa investigação, com grande risco pessoal?
-----------------------------------------------------------------------------------------------------Aécio e Alckmin 
são ligados a 
dono do helicóptero 
da cocaína

Um helicóptero carregado de pó 

foi apreendido em fazenda de um

 deputado ligado a Aécio Neves. 

Piloto que levava 450 kg de cocaína 

diz que deputado está tentando

 ‘empurrar pepino’ para ele

O advogado Nicácio Pedro Tiradentes
 disse que o deputado estadual Gustavo Perrella
(Solidariedade-MG) está mentindo.
Tiradentes representa o piloto Rogério Almeida Antunes,
que dirigia o helicóptero apreendido
em uma fazenda no município de Afonso Cláudio,
Espírito Santo, com mais de 400 quilos de cocaína a bordo.
Perrela afirma que o piloto roubou o helicóptero.
Tiradentes passou algumas horas com o acusado. Ele saiu do encontro dizendo que Rogério era “homem de confiança” do deputado Perrella, tanto que ocupava um cargo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais mesmo 
sem
 dar expediente.    De acordo com o advogado, 
o piloto fez duas ligações para o deputado 
Perrella antes do voo em questão.................
Ele sustenta que tanto o piloto quanto o 
deputado acreditavam tratar-se 
de implementos agrícolas. Disse também 
que o deputado estaria tentando
 “empurrar o pepino” para o piloto. 
Ele sugeriu que haveria a tentativa 
de livrar outro envolvido, pessoa “de posses”..................
.........................Além do piloto foram presos 
o co-piloto Alexandre José de Oliveira Júnior, 
de 26 anos, o comerciante 
Róbson Ferreira Dias, de 56, 
e Everaldo Lopes de Souza, de 37.
O advogado disse que a fazenda destino
da carga era de propriedade do senador
Zezé Perrella (PDT-MG), ex-presidente
 do Cruzeiro e pai de Gustavo Perrella.
Segundo o advogado, a propriedade
está em nome da Limeira
Agropecuária e teria sido comprada
 “por cinco vezes o valor” de mercado................
...................Nicácio Tiradentes informou 
que pretende entrar nas próximas
 horas com habeas corpus para 
tirar o piloto da cadeia.
“O deputado não poderia
 enlamear o menos favorecido
 pela sorte”, disse o advogado,
se declarando “magoado”.
Segundo ele, o piloto “não
fez nada sem autorização”.
Para provar isso, Nicácio
pretende pedir quebra do
sigilo telefônico do piloto:
“Deu duas ligações [para o deputado].
Aí que mora o perigo”...........................................

Na mídia, 

a história 

dos 450 kg 

de cocaína 

no helicóptero 

dos Perrella virou pó..........

.......Em 26/11/2013

Os portais destacavam com

 excessivo cuidado que o 

helicóptero de um deputado 

havia sido apreendido com

 450 kg de cocaína. Depois

 informaram que o piloto havia viajado 

sem
 autorização 
dos proprietários. 
E agora, registram 
que o piloto nega o fato.
Deputado e 450 quilos 
de cocaína. Será esse
 um fato tão comum que 
não merece tanto destaque? 
Principalmente se vier a se
 levar em consideração que 
este deputado é filho de um 
senador aliadíssimo de um
 candidato a presidente da República?
Estamos falando dos 
Perrellas e do 
presidente do 
PSDB, Aécio Neves. 
Aliados políticos históricos.
Mas vamos lá. Vamos
 imaginar que um dos 
filhos de Marta Suplicy
 fosse deputado. 
E um helicóptero dele 
fosse apreendido pela 
PF com 450 quilos de 
cocaína. Você acha que
 este fato teria a mesma
 cobertura discreta e 
cuidadosa que o dos 
Perrellas está tendo?
 Você acha que o Uol 
daria apenas registros 
aqui e ali do caso?
 Ou acha que a casa da 
atual ministra teria filas 
de repórteres tentando pular o muro para falar com ela?
Talvez o exemplo não seja 
o melhor. Tentemos, pois, 
outro exercício hipotético.
 Imagine que ao invés do 
helicóptero do filho de 
Marta Suplicy fosse o 
de um irmão do senador 
carioca Lindbergh. 
O que você acha que aconteceria? 
Quantos minutos isso renderia
 no Jornal Nacional?
 Quantaspáginas do jornal O Globo?
Mas podemos ir ainda mais 
longe. Imagine que o helicóptero
 fosse de alguém que tivesse
 relação com o ex-presidente Lula
. Alguém, por exemplo, que tivesse
 feito churrasco na casa dele uma 
ou outra vez. O que será que 
aconteceria com Lula e com 
o suposto churrasqueiro de Lula?
Como você acha que seria a 
cobertura dessa história se o
 avião fosse do Zeca Dirceu, 
deputado pelo Paraná e filho 
de José Dirceu? Ou de um filho 
do vereador Donato, que ontem 
voltou à Câmara para enfrentar 
do legislativo a quadrilha do ISS?
 Ou se fosse da Miruna, filha de 
José Genoíno?
Não se deve responsabilizar os 
Perrellas, Aécio ou quem quer que
 seja sem que seja realizada uma 
investigação cuidadosa. E não é
 disso que se trata aqui. Há, porém,
 indícios, que ensejam uma cobertura
 bem mais atenta do que a que foi feita 
até agora pelos principais veículos da
 mídia tradicional. São 450 quilos de 
cocaína. Não são meia dúzia de 
sacolinhas. É coisa de uma quadrilha
 extremamente profissional. E essa
 imensa quantidade de droga era 
transportada num helicóptero de 
uma família tradicional da política mineira.
A questão é que a cobertura midiática 
só tem se interessado por aquilo que 
leve à criminalização do PT. Independente 
do mérito. O que importa não é mais o 
crime, mas a legenda do criminoso.
 E por isso Demóstenes 
Torres flanava todo pimpão por aí. 
Fazendo discursos moralistas e ao
 mesmo tempo armando falcatruas com Cachoeira.
Aliás, você ouviu falar de Cachoeira 
e Demóstenes por aí? Você viu a indignação 
da direção do PSDB com a investigação do 
escândalo do metrô de SP? Pois é. 
É disso que se trata. Eles sabem 
que são midiaticamente impunes. 
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Piloto do "helicóptero do pó" diz que tem medo de morrer

Copiloto de helicóptero 

dos Perrella diz temer a 

morte. Em primeira 

entrevista após quatro

 meses na cadeia, 

José de Oliveira Júnior 

afirmou ter sido usado 

e disse estar com medo de morrer. 

“Estou acabado. Minha empresa

 quebrou e não consigo emprego”

Em liberdade desde o último dia 8,
 Alexandre José de Oliveira Júnior
 – copiloto do
 helicóptero pertencente ao deputado estadual Gustavo Perrella
 (SDD-MG), filho do senador Zezé Perrela (PR-MG),
em que foi transportada quase meia tonelada de cocaína
 – afirmou que foi usado e que está com medo de morrer e 
sem
 condições de voltar a trabalhar.

A aeronave com a pasta base
de cocaína foi apreendida em
novembro de 2013 em uma
fazenda no município de Afonso Cláudio,
no Espírito Santo. “Estou acabado.
 Minha empresa quebrou e não
consigo emprego.
Quem vai entregar
helicóptero para um piloto
 que foi preso com 445
quilos de cocaína?”, indagou Oliveira Júnior.
 Ele, que passou quatro meses na cadeia,
 deu as declarações ao Diário do Centro do Mundo.
Além do flagrante no Espírito Santo, Oliveira Júnior
 foi citado como participante de um plano para
 resgatar chefes do Primeiro Comando da Capital
 (PCC) presos em São Paulo. “É mentira.
Respondo pelos meus erros, mas não
aceito que coloquem na minha conta
o que eu não fiz.”
Na entrevista, o copiloto afirmou
que só soube que transportava
cocaína depois que chegou a
Afonso Cláudio, quando dois
homens que aguardavam o
 helicóptero abriram as bolsas
pretas onde estava a droga,
e retiraram tabletes.
 “Eu fui contratado para trazer eletrônicos
medicamentos veterinários do Paraguai.
Para mim, era contrabando de
 mercadorias, não tráfico de drogas”, diz ele.
piloto alexandre helicóptero cocaína
O piloto Alexandre José de Oliveira Júnior (Reprodução)
No entanto, as mensagens
 encontradas pela
 Polícia Federal (PF) nos
telefones móveis usados
pelo copiloto mostram outra história.
Em uma das conversas, Oliveira Júnior
 disse a Rogério Almeida Antunes
(piloto do helicóptero) que cobraria
R$ 250 mil pelo transporte.
Assegurou que o piloto
ficaria com aproximadamente
R$ 150 mil, para cobrir as
despesas com horas de voo,
mais 50 mil por dia de trabalho.
Na entrevista, Oliveira
Júnior disse que o
pagamento seria feito por Harley,
um codinome que aparece na
transcrição das mensagens,
mas ele nega saber mais do
que isso. Gustavo Perrella e
o senador Zezé Perrella não
 foram indiciados no caso.
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Justiça condena senador 
Zezé Parrela por improbidade administrativa.
A Justiça Federal determinou 
a perda da função pública e a
 suspensão dos direitos políticos 
por três anos do ex-deputado federal 
e atual senador da República 
José Perrella de Oliveira Costa, 
conhecido por Zezé Perrella.
 A condenação, ainda em 
primeiro grau, chega nove
 anos depois que a ação por 
improbidade administrativa
 foi proposta pelo Ministério 
Público Federal no DF (MPF/DF),
 em dezembro de 2004.

A sentença foi proferida em
agosto do ano passado, durante o
 mutirão da Justiça Federal,
mas somente nesta semana o
 MPF recebeu comunicado
sobre a decisão. Além das
 penas relacionadas à atuação
 política, o parlamentar foi
condenado a pagarmulta de
 R$ 50 mil e fica proibido de
contratar com o poder público
e receber, direta ou indiretamente,
 benefícios e incentivos fiscais ou
creditícios. A restrição vale por três anos.
Zezé Perrella e outros 14
parlamentares são alvo de ações
de improbidade por ocupação ilegal
de apartamentos funcionais da
Câmara dos Deputados.
Os episódios ocorreram durante
 a gestão do ex-deputado federal
 Ciro Nogueira como 4º secretário
da Mesa Diretora da Câmara e
 tiveram grande repercussão
após notícias veiculadas pela
 imprensa. Conforme investigação,
em alguns casos as residências
 eram cedidas a filhos dos deputados,
assessores e amigos vindos de outros
 estados. Em outros, os parlamentares
 permaneceram nos locais depois que
 o mandato terminou.
Nos processos, procuradores
da República acusam Nogueira
de conivência com a situação irregular,
já que deveria zelar pelo sistema habitacional
da casa legislativa, impedindo a ocupação
indevida dos imóveis. Além da moradia
gratuita à custa do governo, a irregularidade
 gerou despesas com telefone, energia elétrica
e gás, cujo pagamento de parte delas foi realizado
 pela própria Câmara.
Ônus para os cofres públicos Apenas
 contra Zezé Perrella, o MPF pede o
ressarcimento de quase R$ 200 mil pelos
prejuízos causados à União. Perrella
permitiu o uso de apartamento, durante
e após sua legislatura, por não familiares
 o ex-chefe de gabinete José Guilherme
e o ex-assessor Rogério Nunes de Oliveira.
À época, o deputado foi notificado pela
 Coordenação de Habitação da Câmara,
 porém não atendeu pedido de devolução
 do imóvel. Esse mesmo setor sugeriu a
 Ciro Nogueira providências administrativas
 visando a reintegração de posse, o que
 também não foi acolhido. Nem mesmo
procedimento aberto pelo Ministério conteve
a fraude, sustenta o MPF na ação. Durante
as apurações, o ex-chefe de gabinete
José Guilherme confirmou a prática e
 disse que o ex-parlamentar sabia da ocupação.
Ao julgar procedente o pedido do MPF,
a juíza Diana Maria Wanderlei da Silva,
 da 2ª Vara Federal do Maranhão,
considerou que os princípios da
moralidade, legalidade e
 impessoalidade foram profundamente
 agredidos, vez que a autorização
 concedida aos parlamentares,
 a fim de residirem nos imóveis
funcionais, está relacionada
às atribuições do agente público,
acrescentando que a fim de aniquilar
condutas idênticas a esta,
 a população tem ido às ruas clamar por justiça.
Apesar do conjunto de provas
que atesta a omissão de
Nogueira nesse caso,
 a Justiça Federal entendeu
 pela ausência de atos de
improbidade administrativa
e observou que o ex-deputado
 adotou medidas para a
reintegração das residências.
O MPF vai recorrer da decisão.
Balanço A ocupação
ilegal de apartamentos
 funcionais da Câmara
dos Deputados
por ex-parlamentares
 originou 15 processos
do Ministério Público
por improbidade
administrativa.
Além de Zezé Perrella,
 foram condenados em
 primeira instância os
ex-deputados federais
Antônio Jorge, Márcio Matos
 e Elcione Barbalho. Em relação
a esses últimos, as sanções
 impostas foram basicamente
de ressarcimento aos cofres
públicos e pagamento de multa.
As sentenças ainda são discutidas na Justiça.
Processo 2004.34.00.048370-0.
Confira as íntegras da ação de improbidade
e da sentença judicial.
Assessoria de Comunicação
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