O público GLS adora ficar por cima. Nas viagens, nada melhor do que sobrevoar
a cidade visitada para conhecer melhor a geografia do lugar e tirar
fotos panorâmicas.
No Recife, uma empresa de táxi aéreo está descobrindo esse filão. Há casos
curiosos, como um casal de lésbicas que decidiu se reconciliar nas alturas. Os
meninos mais românticos também alugam avião como um programa da lua-de-mel
e preferem ver o pôr-do-sol a 500 metros do chão. Ai que fofo!
Destaques GLS testou o serviço na última segunda-feira (16/02). A empresa
de táxi aéreo NVO está tão animada com a procura pelos gays que, no mês
passado, resolveu aderir à campanha "Friendly", lançada no final de 2008 pelo
Recife Convention & Visitors Bureau. No escritório da NVO, há na parede uma
placa com as cores do arco-íris, usada por estabelecimentos que recebem bem
gays e lésbicas.
Os voos são feitos em um monomotor (Cessna 172) com quatro lugares (piloto e
três passageiros, dois na frente e dois atrás). A duração é de 30 minutos, e a
aeronave permite os melhores ângulos da capital pernambucana e da vizinha
Olinda, além do oceano.
Na partida, antes de o piloto receber autorização por rádio da torre de comando,
dá um friozinho na barriga, pois a aeronave pequena costuma balançar um pouco
mais. Mas, nos primeiros minutos do voo, a sensação dominante é de aventura,
adrenalina e encantamento com o relevo do Recife, com suas pontes, construções
históricas, mangues, além dos morros de Olinda.
O piloto Diego Pimentel, de 21 anos, é uma graça. Ele aprendeu a pilotar em São
Paulo e, com 17 anos, já operava aviões. Durante o voo, ele vai identificando
alguns lugares da paisagem e conversa com naturalidade e simpatia sincera.
Para ostentar a placa da campanha "Friendly", a NVO treinou Diego para tratar
bem o público GLS com vídeos sobre as conquistas do movimentohomossexual, anúncios publicitários voltados para o segmento e experiências
bem-sucedidas do turismo nesse nicho.
Os resultados são animadores. "Com o público GLS, vamos aumentar o nosso
total de voos. Atualmente, fazemos, em média, quatro voos por semana, mas vejo
potencial para elevar esse número para seis ou oito", diz, entusiasmada, Laís
Monteiro, coordenadora de vôo da NVO.
No período do Carnaval, quando Recife e Olinda bombam com o desfile de blocos
nas ruas, a empresa é mais procurada por fotógrafos profissionais. Para
economizar, eles preferem alugar o monomotor a um helicóptero. É mais
vantajoso embarcar em grupo de três passageiros: nesse caso, o passeio de 25
minutos custa R$ 150 por pessoa. Só o casal, sai mais caro (R$ 225 por pessoa).
Quem preferir ir sozinho, apenas acompanhado do piloto, paga R$ 450.
Por enquanto, eles ocupam uma pequena área com um hangar e possuem
apenas um avião, mas estão com planos de ampliar o local, melhorando o
atendimento. Não há ainda um lugar bem equipado para espera, como um sofá
para tomar um café ou folhear revistas.
Gays estrangeiros, como espanhóis, alemães, franceses e italianos, estão entre
os mais interessados nesse tipo de serviço. Com a campanha "Friendly", agências
e operadoras de turismo passaram a indicar a NVO e mais 12 estabelecimentos
(como hotéis e pousadas) adeptos da placa do arco-íris para seus clientes
interessados no roteiro GLS da cidade.
Mais empreendedores na cidade estão de olho nesse mercado e já buscam
informações para obter o selo da diversidade. Entre os interessados, está uma
empresa de aluguel de limusines, que descobriu a procura por esse tipo de
veículo por homossexuais. Há relatos de enrustidos que fretamesse carro luxuoso
para ida a points e festinhas, dificultando que sejam identificados pelo número da
placa. No céu ou na terra, ser gay para muitos ainda é uma grande aventura.
A sentença foi proferida em
agosto do ano passado, durante o
mutirão da Justiça Federal,
mas somente nesta semana o
MPF recebeu comunicado
sobre a decisão. Além das
penas relacionadas à atuação
política, o parlamentar foi
condenado a pagarmulta de
R$ 50 mil e fica proibido de
contratar com o poder público
e receber, direta ou indiretamente,
benefícios e incentivos fiscais ou
creditícios. A restrição vale por três anos.
agosto do ano passado, durante o
mutirão da Justiça Federal,
mas somente nesta semana o
MPF recebeu comunicado
sobre a decisão. Além das
penas relacionadas à atuação
política, o parlamentar foi
condenado a pagarmulta de
R$ 50 mil e fica proibido de
contratar com o poder público
e receber, direta ou indiretamente,
benefícios e incentivos fiscais ou
creditícios. A restrição vale por três anos.
Zezé Perrella e outros 14
parlamentares são alvo de ações
de improbidade por ocupação ilegal
de apartamentos funcionais da
Câmara dos Deputados.
Os episódios ocorreram durante
a gestão do ex-deputado federal
Ciro Nogueira como 4º secretário
da Mesa Diretora da Câmara e
tiveram grande repercussão
após notícias veiculadas pela
imprensa. Conforme investigação,
em alguns casos as residências
eram cedidas a filhos dos deputados,
assessores e amigos vindos de outros
estados. Em outros, os parlamentares
permaneceram nos locais depois que
o mandato terminou.
parlamentares são alvo de ações
de improbidade por ocupação ilegal
de apartamentos funcionais da
Câmara dos Deputados.
Os episódios ocorreram durante
a gestão do ex-deputado federal
Ciro Nogueira como 4º secretário
da Mesa Diretora da Câmara e
tiveram grande repercussão
após notícias veiculadas pela
imprensa. Conforme investigação,
em alguns casos as residências
eram cedidas a filhos dos deputados,
assessores e amigos vindos de outros
estados. Em outros, os parlamentares
permaneceram nos locais depois que
o mandato terminou.
Nos processos, procuradores
da República acusam Nogueira
de conivência com a situação irregular,
já que deveria zelar pelo sistema habitacional
da casa legislativa, impedindo a ocupação
indevida dos imóveis. Além da moradia
gratuita à custa do governo, a irregularidade
gerou despesas com telefone, energia elétrica
e gás, cujo pagamento de parte delas foi realizado
pela própria Câmara.
da República acusam Nogueira
de conivência com a situação irregular,
já que deveria zelar pelo sistema habitacional
da casa legislativa, impedindo a ocupação
indevida dos imóveis. Além da moradia
gratuita à custa do governo, a irregularidade
gerou despesas com telefone, energia elétrica
e gás, cujo pagamento de parte delas foi realizado
pela própria Câmara.
Ônus para os cofres públicos Apenas
contra Zezé Perrella, o MPF pede o
ressarcimento de quase R$ 200 mil pelos
prejuízos causados à União. Perrella
permitiu o uso de apartamento, durante
e após sua legislatura, por não familiares
o ex-chefe de gabinete José Guilherme
e o ex-assessor Rogério Nunes de Oliveira.
contra Zezé Perrella, o MPF pede o
ressarcimento de quase R$ 200 mil pelos
prejuízos causados à União. Perrella
permitiu o uso de apartamento, durante
e após sua legislatura, por não familiares
o ex-chefe de gabinete José Guilherme
e o ex-assessor Rogério Nunes de Oliveira.
À época, o deputado foi notificado pela
Coordenação de Habitação da Câmara,
porém não atendeu pedido de devolução
do imóvel. Esse mesmo setor sugeriu a
Ciro Nogueira providências administrativas
visando a reintegração de posse, o que
também não foi acolhido. Nem mesmo
procedimento aberto pelo Ministério conteve
a fraude, sustenta o MPF na ação. Durante
as apurações, o ex-chefe de gabinete
José Guilherme confirmou a prática e
disse que o ex-parlamentar sabia da ocupação.
Coordenação de Habitação da Câmara,
porém não atendeu pedido de devolução
do imóvel. Esse mesmo setor sugeriu a
Ciro Nogueira providências administrativas
visando a reintegração de posse, o que
também não foi acolhido. Nem mesmo
procedimento aberto pelo Ministério conteve
a fraude, sustenta o MPF na ação. Durante
as apurações, o ex-chefe de gabinete
José Guilherme confirmou a prática e
disse que o ex-parlamentar sabia da ocupação.
Ao julgar procedente o pedido do MPF,
a juíza Diana Maria Wanderlei da Silva,
da 2ª Vara Federal do Maranhão,
considerou que os princípios da
moralidade, legalidade e
impessoalidade foram profundamente
agredidos, vez que a autorização
concedida aos parlamentares,
a fim de residirem nos imóveis
funcionais, está relacionada
às atribuições do agente público,
acrescentando que a fim de aniquilar
condutas idênticas a esta,
a população tem ido às ruas clamar por justiça.
a juíza Diana Maria Wanderlei da Silva,
da 2ª Vara Federal do Maranhão,
considerou que os princípios da
moralidade, legalidade e
impessoalidade foram profundamente
agredidos, vez que a autorização
concedida aos parlamentares,
a fim de residirem nos imóveis
funcionais, está relacionada
às atribuições do agente público,
acrescentando que a fim de aniquilar
condutas idênticas a esta,
a população tem ido às ruas clamar por justiça.
Apesar do conjunto de provas
que atesta a omissão de
Nogueira nesse caso,
a Justiça Federal entendeu
pela ausência de atos de
improbidade administrativa
e observou que o ex-deputado
adotou medidas para a
reintegração das residências.
O MPF vai recorrer da decisão.
que atesta a omissão de
Nogueira nesse caso,
a Justiça Federal entendeu
pela ausência de atos de
improbidade administrativa
e observou que o ex-deputado
adotou medidas para a
reintegração das residências.
O MPF vai recorrer da decisão.
Balanço A ocupação
ilegal de apartamentos
funcionais da Câmara
dos Deputados
por ex-parlamentares
originou 15 processos
do Ministério Público
por improbidade
administrativa.
Além de Zezé Perrella,
foram condenados em
primeira instância os
ex-deputados federais
Antônio Jorge, Márcio Matos
e Elcione Barbalho. Em relação
a esses últimos, as sanções
impostas foram basicamente
de ressarcimento aos cofres
públicos e pagamento de multa.
As sentenças ainda são discutidas na Justiça.
ilegal de apartamentos
funcionais da Câmara
dos Deputados
por ex-parlamentares
originou 15 processos
do Ministério Público
por improbidade
administrativa.
Além de Zezé Perrella,
foram condenados em
primeira instância os
ex-deputados federais
Antônio Jorge, Márcio Matos
e Elcione Barbalho. Em relação
a esses últimos, as sanções
impostas foram basicamente
de ressarcimento aos cofres
públicos e pagamento de multa.
As sentenças ainda são discutidas na Justiça.
Processo 2004.34.00.048370-0.
Confira as íntegras da ação de improbidade
e da sentença judicial.
e da sentença judicial.
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Distrito Federal
(61) 3313-5460/5458
twitter.com/MPF_DF