quarta-feira, 31 de julho de 2013

Acidente de avião com o governador da PB teve falha humana, diz Cenipa

29/07/2013 14h19 - Atualizado em 29/07/2013 21h21

Relatório do Centro de Investigação apontou falha do piloto durante pouso.
Segunda tentativa de pouso foi realizada com trem de pouso recolhido.


O acidente envolvendo o avião que transportava o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, no dia  25 de janeiro deste ano, foi causado por uma falhahumana, segundo o relatório divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
O relatório explica que ao pousar no Aeroclube de Campina Grande, o piloto precisou arremeter por ter visualizado um estreitamento da pista após os 500 metros iniciais, de um total de 800 disponíveis. Já no segundo pouso, o avião não estava com o trem de pouso abaixado, causando danos graves na aeronave, mas sem causar ferimentos nos passageiros, de acordo com o Cenipa.
Ainda segundo o relatório, durante o segundo pouso, não foi realizado o chamado 'check list', um procedimento para a certificação da correção dos procedimentos antes de qualquer pouso, o que poderia ter indicado que o trem de pouso não estava abaixado. Também não foram encontrados defeitos na aeronave, descartando a hipótese de falha mecânica.
Outros fatos foram lembrados pelo Centro de Investigação, como o longo tempo que o piloto não realizava pousos no Aeroclube de Campina Grande. Apesar dos 10 anos sem pilotar no local, o Cenipa julgou o tripulante como qualificado e com experiência suficiente para realizar o voo.
Na parte burocrática da investigação ficou comprovado que todas as documentações exigidas estavam dentro da validade. O piloto possuía os documentos e experiência necessários e a aeronave estava com documentação vigente e dentro dos limites de peso e balanceamento.
O acidente
O avião que conduzia o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), sofreu um acidente no final da manhã do dia 25 de janeiro, no distrito de São José da Mata, em Campina Grande.
De acordo com a Secretaria de Comunicação, quatro pessoas estavam na aeronave. Além de Ricardo Coutinho estavam o secretário-executivo do Programa de Aceleração do Crescimento, Ricardo Barbosa, o ajudante de ordens, capitão Anderson Pessoa e o piloto da aeronave. Ninguém ficou ferido no acidente.
Avião com o governador faz pouso forçado em aeroclube de Campina Grande (Foto: Reprodução/TV Paraíba)Avião com o governador faz pouso forçado em aeroclube de Campina Grande (Foto: Reprodução/TV Paraíba)


domingo, 21 de julho de 2013

20/07/2013 19h24 - Atualizado em 20/07/2013 20h26 Ex-Charlie Brown Jr é ouvido pela PF em Manaus após confusão em voo

Advogada informou que senhora diz ter sido assediada por músico.
Segundo assessoria, Thiago Castanho foi à PF apenas esclarecer caso.


Marina Souza e Camila HenriquesDo G1 AM
Thiago Castanho (Foto: Divulgação/Site Oficial)Thiago Castanho (Foto: Divulgação/Site Oficial)
O guitarrista da banda A Banca, Thiago Castanho, prestou depoimento à Polícia Federal no Amazonas na tarde deste sábado (20) após se envolver em uma confusão em voo da TAM vindo de São Paulo para a capital amazonense. Uma senhora de 70 anos alega ter sido assediada pelo ex-integrante da banda Charlie Brown Jr., que está em Manaus para show da turnê 'Chorão Eterno', em homenagem ao vocalista do grupo morto em março deste ano.
De acordo com a advogada Lana Sampaio, a idosa viajava para Manaus fazendo o traslado do corpo da irmã, que morreu em São Paulo, e estava sentada ao lado do guitarrista quando, segundo a suposta vítima, Thiago teria 'passado a mão' nela. A idosa teria reclamado e uma aeromoça, que teria visto o suposto assédio, conduziu a idosa a outra cadeira no mesmo voo.
Ao chegar a Manaus, Thiago foi conduzido à sede da Polícia Federal para prestar esclarecimentos sobre o caso. Contatada pelo G1, a Polícia Federal no Amazonas não se pronunciou a respeito da ocorrência.
A assessoria da banda A Banca confirmou o caso e afirmou que Thiago não chegou a ser detido. Segundo a assessoria, o guitarrista e a senhora discutiram durante o voo e o músico seguiu para a Polícia Federal somente para esclarecer a situação. Após depoimento, Thiago foi liberado.